Demo 1
Close Menu
    Em destaque
    Araxá - MG

    Prefeitura orienta quanto à destinação do resíduo de construção civil

    By Gilson Santos Jornalista Profissional 18229/MG14 de junho de 20250

    A Prefeitura de Araxá, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, intensificou as ações…


    Agência Móvel da Copasa estaciona em Araxá nesta sexta-feira

    13 de junho de 2025

    Settrans implanta sinalização de área de conflito em cruzamentos no Centro de Araxá

    13 de junho de 2025

    Prefeitura de Araxá participa do projeto Integração no Bairro nesta sexta-feira (13); vacinação contra Gripe

    12 de junho de 2025
    What's Hot

    Prefeitura orienta quanto à destinação do resíduo de construção civil

    14 de junho de 2025

    Agência Móvel da Copasa estaciona em Araxá nesta sexta-feira

    13 de junho de 2025

    Settrans implanta sinalização de área de conflito em cruzamentos no Centro de Araxá

    13 de junho de 2025
    • Facebook
    • Twitter
    • Pinterest
    • Instagram
    • YouTube
    • Vimeo
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Jornal A Voz de Araxá
    Subscribe
    • WebRádio
    • Cidade
    • Cultura
    • Educação
    • Esportes
    • Polícia
    • Política
    • Meio Ambiente
    • Saúde
    Jornal A Voz de Araxá
    Home»Brasil»Pessoa com deficiência: O respeito às diferenças
    Brasil

    Pessoa com deficiência: O respeito às diferenças

    Gilson Santos Jornalista Profissional 18229/MGBy Gilson Santos Jornalista Profissional 18229/MG28 de novembro de 2023Nenhum comentário5 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    O conceito de deficiência é diversificado e relacionado a múltiplos fatores. O que é ser incapaz? O que se entende por deficiência? Como esses conceitos interferem no dia-a-dia das pessoas? Ao longo da história, houve uma supervalorização da incapacidade das pessoas, chegando a considerá-las idiotas ou retardadas. Nas últimas décadas, o Brasil vem tentando minimizar a segregação e o preconceito por meio de diferentes expressões ou rótulos como excepcionais, portadores de deficiência, portadores de necessidades especiais e, mais recentemente, pessoa com deficiência. Porém, essa conceituação continua marcada por concepções e práticas do passado que enfatizam a incapacidade e a anormalidade.

    Especificamente na área de saúde, os profissionais, ao buscarem conhecimentos sobre o tipo e grau da deficiência, obtêm diferentes classificações em relação a elas: mental, visual, auditiva, motora e múltipla. Dessa forma, as classificações limitam-se aos aspectos orgânico e funcional da deficiência, desconsiderando os fatores cultural, psicológico e socioeconômico.

    Atualmente, há uma mobilização mundial de reconhecimento e valorização das potencialidades do indivíduo, inclusive por meio de leis que garantam educação, trabalho, saúde e lazer, além de movimentos para a promoção da vida independente, inserção no mercado de trabalho, equiparação de oportunidades e inclusão. Dentro desse contexto, as ações de saúde para pessoas com deficiência exigem novos enfoques como a interdisciplinaridade, que possibilita a troca de idéias com diferentes profissionais e, inclusive, com o próprio paciente, aumentando as chances de se resolver os problemas — ou de pelo menos minimizá-los. Ao almejar a equiparação de oportunidades, a que sociedade se adapta e torna acessível às pessoas com deficiência, a equipe de saúde tem de assessorar a família, a escola e a comunidade, no sentido de evitar a segregação e promover a inclusão social.

    DeficiênciaAlguns profissionais, sentindo-se constrangidos em falar da deficiência de uma criança com os pais — por considerá-los muito envolvidos emocionalmente com a problemática do filho para poderem auxiliá-los — os deixam em segundo plano por ocasião do diagnóstico e no processo de reabilitação, quando não os excluem completamente. Também costumam apresentar resultados de testes com complicadas histórias de casos médicos, terminologia e jargões que deixam os pais perdidos, frustrados e até mesmo desesperados.

    No entanto, é da maior relevância que os profissionais reconheçam a importância dos pais no processo de avaliação, educação e reabilitação das crianças, considerando também as diferentes atitudes psicológicas que permeiam a relação pais/filhos que vão desde a negação, a raiva até a aceitação.

    Ao compreender essas reações, cada membro da equipe de saúde pode trabalhar as expectativas da família, favorecendo o desenvolvimento social, físico, psicológico e educacional da criança.

    Apesar de o modelo de atendimento à pessoa com deficiência preconizar a interdisciplinaridade, na prática ainda não foi estabelecido plenamente, justamente por ser um sistema de atendimento integrado, de implantação difícil e complexa. Esse modelo normalmente não é transmitido pelas faculdades ou valorizado pelas políticas de saúde e, conseqüentemente, os profissionais de saúde encontram muitas dificuldades em desenvolvê-lo, ficando presos à especificidade de cada disciplina.

    A troca de informações entre os profissionais, a fim de integrar os vários enfoques das especializações em um ato mais unificado, minimiza os problemas de atenção à saúde da pessoa com deficiência. Os currículos de graduação devem considerar as influências dos aspectos culturais e psicológicos envolvidos na questão. Não é mais suficiente rotular o indivíduo e tentar curá-lo, é preciso aprender a se relacionar com o “diferente”. Só assim, nossas atitudes poderão auxiliar o desenvolvimento neuropsicomotor-social e cultural das pessoas com deficiência, evitando a maximização da deficiência e, mais importante, promovendo a equiparação de oportunidades.Deficiência-III

    Estamos em processo assimilatório de uma nova perspectiva para o conceito da vida humana. Quanto mais flexível for nossa análise, mais facilmente obteremos respostas positivas às indagações que visam atingir a inclusão. “Como profissionais da saúde e da educação que buscam compreender o homem como um todo, não podemos deixar nosso olhar se impregnar pelas definições das deficiências e das patologias. Sem negá-las, é importante colocá-las nos seus devidos lugares como traços, possibilidades, um ponto, um nó num todo muito maior e complexo que é o homem. Não dialogamos com o deficiente e, sim, com a pessoa que traz, numa constelação de traços e qualidades infindáveis, uma limitação”.

    Escrito por Elizabeth Chinche*

    *Elizabeth Chinche é Psicóloga Clínica desde 1984, com especialização em Psicopedagogia e Terapia Corporal. Atuou como Assessora Técnica do Programa de Atenção à Saúde da Pessoa Deficiente da SMS/PMSP, como Diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia ABPp, co-autora do livro Múltiplas Faces do Aprender – Novos Paradigmas da pós modernidade com os títulos: O Mito da Dificuldade de Aprendizagem e da Deficiência e a Família sob um Enfoque Psicopedagógico.

    Formada em Constelação Sistêmica Familiar e Empresarial pelo Dr. Renato Shaan Bertate, participou do I Treinamento Intensivo Hellinger Sciencia no Brasil, dirigido por Bert Hellinger e Mª Sophie Hellinger e participou do Módulo “Educação com o Coração- novos caminhos entre a escola e o lar, com Marianne Franke Gricksch.


    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous Article18ª edição do Prefeitura no Bairro leva esporte, lazer, bem-estar e destaca principais ações para o Setor Norte
    Next Article COMUNICADO – TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO URBANO
    Gilson Santos Jornalista Profissional 18229/MG
    Gilson Santos Jornalista Profissional 18229/MG
    • Website

    Related Posts

    FESTIVAL DE DANÇA MARCA A ESTREIA DA SÉRIE ARAXÁ EM ARTE

    12 de junho de 2025

    Copasa e Pirajuba inauguram unidade pioneira que transforma esgoto em adubo sustentável

    5 de junho de 2025

    Mais de 700 mil clientes da Copasa podem ter desconto de até 50%

    22 de maio de 2025

    VEREADOR RODRIGO DO COMERCIAL AEROPORTO propõe medidas urgentes para saúde, cultura e mobilidade urbana, 20 de maio de 2025

    21 de maio de 2025

    Comments are closed.

    Anúncios
    Facebook Instagram
    © 2025 | Jornal A VOZ de Araxá

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.